CIRURGIA SEGURA – A BLINDAGEM INDISPENSÁVEL

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As Lacunas da Cobertura dos Planos de Saúde e a Proteção Exclusiva do “Cirurgia Segura” em Procedimentos Eletivos.

Prezado(a) Doutor(a),

Sabemos que a preocupação com a segurança e o bem-estar dos seus pacientes é primordial. Em um cenário onde a medicina estética e reparadora avança a passos largos, é comum que pacientes questionem a necessidade de proteções adicionais, como o “Cirurgia Segura”, acreditando que seus planos de saúde convencionais já oferecem cobertura integral para qualquer intercorrência.

Este artigo tem como objetivo esclarecer, com base na legislação e regulamentação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), as reais limitações dos planos de saúde em casos de complicações em cirurgias eletivas (especialmente as de caráter estético) e demonstrar por que o “Cirurgia Segura” é uma proteção complementar indispensável, que eleva o padrão de cuidado e tranquilidade oferecido por sua clínica.

  1. O Mito da Cobertura Total: O Que a ANS Realmente Determina para Planos de Saúde

A Lei nº 9.656/98, que rege os planos e seguros de saúde no Brasil, e as Resoluções Normativas (RNs) da ANS que estabelecem o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde (atualmente a RN nº 465/2021 e suas atualizações), deixam claro o escopo de cobertura.

Princípio Fundamental: Os planos de saúde são desenhados para cobrir procedimentos com finalidade médica ou terapêutica, visando o tratamento de doenças, agravos à saúde ou restauração de funções. Procedimentos de natureza puramente estética, sem indicação clínica de doença, são, via de regra, EXCLUÍDOS da cobertura obrigatória.

  • Artigo 10 da Lei nº 9.656/98, Inciso II: Exclui da cobertura “tratamentos clínicos ou cirúrgicos experimentais” e, por interpretação consolidada, procedimentos puramente estéticos que não se enquadrem em critérios de saúde.
  • Anexos da RN nº 465/2021 (Rol de Procedimentos): As diretrizes de utilização para diversos procedimentos cirúrgicos especificam as condições clínicas para que a cobertura seja obrigatória. Por exemplo, uma mamoplastia redutora tem cobertura quando há gigantomastia comprovada por exames, causando dor na coluna, e não apenas por desejo estético. Uma rinoplastia é coberta se houver desvio de septo com prejuízo respiratório.

A Questão Crucial: Intercorrências e Complicações em Cirurgias Estéticas

A maior parte dos planos de saúde cobrirá, sim, o atendimento de urgência e emergência que coloque a vida do paciente em risco imediato, independentemente da causa. Se durante uma cirurgia estética, o paciente tiver uma hemorragia grave ou uma parada cardiorrespiratória, o plano de saúde deverá prestar o socorro vital.

CONTUDO, aqui reside a lacuna crítica:

  1. Não Cobertura das Despesas Pós-Emergência por Complicação Estética: Uma vez estabilizada a emergência e salva a vida do paciente, as despesas subsequentes relacionadas à correção ou tratamento da complicação que não seja mais de risco iminente à vida, mas que seja decorrente do procedimento estético, NÃO SÃO OBRIGATORIAMENTE COBERTAS.
    • Exemplos: A necessidade de uma nova cirurgia para corrigir uma deiscência (abertura dos pontos), tratar uma infecção profunda, lidar com um seroma persistente, ou mesmo realizar um novo procedimento cirúrgico para otimizar o resultado pós-complicação – estas não se enquadram necessariamente no Rol da ANS se a cirurgia primária foi estética. A operadora de saúde pode alegar que tais procedimentos não possuem finalidade terapêutica de doença, mas sim de reparação de um resultado estético indesejado ou de uma complicação de procedimento estético não coberto.
  2. Burocracia e Disputas: Mesmo em casos ambíguos, a interpretação e a liberação de recursos pelos planos de saúde podem ser longas e desgastantes. O paciente e sua família podem se ver em meio a uma disputa burocrática justamente no momento em que mais precisam de foco na recuperação, gerando estresse e custos financeiros inesperados.
  3. Definição de Urgência/Emergência: É vital entender que a cobertura de urgência/emergência é para o evento agudo e de risco à vida. As sequelas e tratamentos de longo prazo para complicações que não são imediatamente fatais, mas geram custos elevados (como internações prolongadas, novas cirurgias reparadoras e acompanhamentos), frequentemente são negadas, especialmente quando a origem é um procedimento estético.
  1. “Cirurgia Segura”: A Proteção Financeira e a Tranquilidade Que Seu Paciente Precisa

É neste cenário de incerteza e limitações dos planos de saúde que o “Cirurgia Segura” se estabelece como a solução ideal. Ele foi desenhado especificamente para preencher essa lacuna, oferecendo proteção financeira abrangente para as intercorrências em cirurgias eletivas, independentemente da cobertura do plano de saúde.

O “Cirurgia Segura” Garante:

  • Proteção Financeira de até R$ 150 mil: Para reembolso/pagamento de despesas médico-hospitalares decorrentes de complicações cirúrgicas listadas.
  • Cobertura Específica para Complicações Comuns em Cirurgias Eletivas:
    • Parada cardiorrespiratória; trombose venosa profunda (TVP); tromboembolia pulmonar (TEP); choque hipovolêmico; hemorragia; hematoma; seroma; deiscência (ruptura de pontos); problemas de cicatrização; alergia; infecções, entre outras.
  • Ampla Gama de Despesas Protegidas:
    • Honorários médicos; novos procedimentos cirúrgicos; exames laboratoriais e de imagem; transfusão sanguínea; oxigênio e sua aplicação; diárias em Unidade de Tratamento Intensivo (U.T.I); diárias hospitalares; traslado em UTI terrestre.
  • Agilidade e Foco na Recuperação: Elimina a burocracia e as disputas com operadoras de saúde, permitindo que o paciente e sua família concentrem-se exclusivamente na recuperação.

O “Cirurgia Segura” NÃO é um substituto para o plano de saúde, mas sim um COMPLEMENTO ESSENCIAL, atuando onde o plano de saúde se cala ou gera incertezas, especialmente em cirurgias de caráter estético que, por sua natureza, não são o foco da cobertura de doenças.

  1. Por Que Você, Médico Cirurgião, Deve Oferecer e Recomendar o “Cirurgia Segura”?
  1. Elevando o Padrão de Cuidado e Segurança: Ao oferecer o “Cirurgia Segura”, você demonstra um compromisso ético e profissional com a segurança integral do seu paciente, pensando não apenas no sucesso da cirurgia, mas também em todos os possíveis cenários pós-operatórios.
  2. Blindagem da Reputação e Relacionamento Médico-Paciente: Uma complicação, mesmo que estatisticamente rara e bem conduzida clinicamente, pode se tornar um problema financeiro grave para o paciente, gerando insatisfação e até disputas jurídicas. O “Cirurgia Segura” protege seu paciente desses encargos e, consequentemente, sua imagem e a relação de confiança.
  3. Tranquilidade para o Paciente: Reduz a ansiedade pré-operatória e pós-operatória. Pacientes mais seguros tendem a ter uma recuperação melhor e a se tornar promotores do seu trabalho.
  4. Diferencial Competitivo: Em um mercado competitivo, oferecer uma proteção tão completa como o “Cirurgia Segura” posiciona você e sua clínica como referências em segurança e excelência.
  5. Facilitador para o “Sim” à Cirurgia: Saber que despesas inesperadas com complicações estão cobertas pode ser o fator decisivo para que muitos pacientes se sintam mais seguros e confiantes em realizar o procedimento desejado.

CONCLUSÃO:

Os planos de saúde possuem um rol de cobertura bem definido pela ANS, que prioriza o tratamento de doenças. Em cirurgias eletivas, especialmente as estéticas, a cobertura para complicações pós-operatórias que não caracterizem emergência de risco à vida é, na melhor das hipóteses, incerta e burocrática, e na pior, inexistente.

O “Cirurgia Segura” não apenas mitiga esse risco financeiro, mas também reforça seu compromisso com a segurança e a transparência, oferecendo aos seus pacientes a paz de espírito necessária para que vivam sua jornada cirúrgica com total confiança.

Invista na segurança plena de seus pacientes. Invista no “Cirurgia Segura”, entre em contato conosco.

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