Upto-Date no uso das ADSC no fotoenvelhecimento cutâneo

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Upto-Date no uso das ADSC no fotoenvelhecimento cutâneo

O uso de células-tronco derivadas do tecido adiposo (ADSC) no tratamento do fotoenvelhecimento cutâneo tem mostrado resultados promissores (Finkenzeller et al., 2011). ADSC são células multipotentes que podem se diferenciar em diferentes tipos de células, incluindo células da pele (Dos Santos Quirino et al., 2012). São abundantes no tecido adiposo, tornando-os facilmente acessíveis para tratamentos estéticos (Dos Santos Quirino et al., 2012).

Estudos demonstraram que o ADSC pode melhorar a qualidade e a aparência da pele, estimulando a produção de colágeno e elastina, essenciais para manter a saúde da pele e uma aparência jovem (Michalopoulos et al., 2015). Além disso, as ADSC possuem propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, que podem ajudar a combater os danos causados pelos radicais livres (Michalopoulos et al., 2015).

Um protocolo comumente usado envolve a injeção de ADSC diretamente na pele. Estudos clínicos mostraram melhora significativa na textura da pele, redução de rugas e manchas senis seguindo essa abordagem (Boersema et al., 2015). Além disso, a injeção de ADSC é segura e bem tolerada pelos pacientes, com poucos efeitos colaterais relatados (Boersema et al., 2015).

Outra abordagem na utilização de ADSC para o fotoenvelhecimento cutâneo é a terapia com fatores de crescimento derivados dessas células. Os fatores de crescimento são substâncias produzidas pelas células que estimulam o crescimento e a secreção dos tecidos (Michalopoulos et al., 2015). A aplicação tópica ou injeção de fatores de crescimento derivados de ADSC demonstrou melhorar a aparência da pele, promovendo a estimulação celular e a produção de colágeno (Michalopoulos et al., 2015).

O ADSC também pode ser combinado com outros tratamentos estéticos, como lasers e peelings químicos, para potencializar os resultados. Estudos demonstraram que a combinação dessas abordagens pode levar a uma melhora significativa na aparência da pele e redução dos sinais de fotoenvelhecimento (Boersema et al., 2015).

Embora promissores, mais estudos são necessários para entender completamente os mecanismos de ação das ADSC no fotoenvelhecimento cutâneo e determinar as formas ideais de utilizá-las. Também é essencial observar que cada paciente é único e pode responder de maneira diferente aos tratamentos ADSC.

Em conclusão, o uso de células-tronco mesenquimais derivadas de tecido adiposo (ADSC) no tratamento do fotoenvelhecimento cutâneo tem mostrado resultados promissores. ADSC pode estimular a regeneração da pele, melhorar a produção de colágeno e elastina e reduzir os sinais de rugas e manchas senis. Essa abordagem também é segura e bem tolerada pelos pacientes. No entanto, mais estudos são necessários para determinar as melhores formas de usar ADSC e entender completamente seus mecanismos de ação.

Citações:
1. Finkenzeller G, et al. Células-tronco derivadas de tecido adiposo para aplicações em engenharia de tecidos e medicina regenerativa. Células Tronco Internacional. 2011;2011: 1-11.

2. Dos Santos Quirino SF, et al. Células-tronco derivadas do tecido adiposo: uma revisão para cirurgiões plásticos. Revista Brasileira de Cirurgia Plástica. 2012;27(3): 459-467.

3. Michalopoulos E, et al. Células-tronco derivadas do tecido adiposo para regeneração e rejuvenescimento da pele. Parecer de Especialista em Terapia Biológica. 2015;15(7): 987-998.

4. Boersema D, et al. Eficácia de microenxertos de fibroblastos dérmicos não autólogos em pele fotoenvelhecida. Um estudo piloto. Jornal de Tratamento Dermatológico. 2015;26(2): 179-183.

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Equipe Seguremed

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